NÚCLEO MUSEOLÓGICO VILLA ROMANA DE RIO MAIOR
A villa romana de Rio Maior correspondia a uma grande quinta deste período vocacionada para a exploração do que o território podia oferecer, desde produtos agrícolas, a agropecuária, a exploração de minerais como o ferro e o sal, à caça e silvicultura, tudo com potencial económico era explorado.
O luxo ostentado na casa indica que o seu proprietário teria um elevado estatuto económico e social. Para além dos pavimentos, existem vestígios da pintura mural e uma grande utilização de materiais nobres como o mármore no revestimento, colunas e elementos decorativos.
Outro fator que indicativo de riqueza é a presença de diversos fragmentos de estatuária com destaque para a Ninfa fontenária, uma peça intacta e relacionada com o culto da água.
Esta unidade museológica de sítio incorpora parte da pars urbana de uma importante Villa, onde se destaca um grande conjunto de pavimentos de mosaicos policromados com decoração predominantemente geométrica. A sua construção inicia-se no século I d.C., sofrendo uma grande campanha de obras entre os finais do século III e século IV, que lhe conferem a planta que hoje conhecemos. O seu abandono decorre entre os finais do século V ou início do século VI.
Além dos mosaicos e estruturas, o núcleo possui uma exposição que reflete a longa ocupação humana do território onde se implementou a Villa, cujos vestígios remontam ao Paleolítico Superior e continuam até ao presente.
INFORMAÇÕES
Rua das Covas do Adro
Parque do Rio
2040-339 Rio Maior
+351 243 999 360 / +351 933 543 081
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Horário de verão:
quinta-feira a segunda-feira
10.00 – 13.00 / 14.00 – 18.00
Horário de inverno
quinta-feira a segunda-feira
09.30 – 13.00 / 14.00 – 17.30
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CASA SENHORIAL D'EL REI D. MIGUEL
Casa Senhorial de estrutura solarenga característica das casas da baixa nobreza do Ribatejo foi, ao longo dos séculos, alvo de sucessivas campanhas de obras. O seu núcleo inicial data do século XIV e a estrutura que chegou
aos nossos dias corresponde à última grande fase de obras na primeira metade do século XVIII, sendo neste momento que é construída a sua capela privativa cuja fachada se destaca no imóvel. O projeto de reabilitação eliminou muitos dos elementos originais, como os tetos de caixotão pintados, os quais, na medida do possível, voltaram a integrar o circuito expositivo, perpetuando a memória da riqueza e história deste imóvel. Destes destacamos os tectos com pintura figurativa barroca e o do salão que ostenta as armas da Casa Real no seu painel central.
Este imóvel ficou intimamente ligado à memória do Rei D. Miguel porque, segundo a tradição oral, aqui terá ficado instalado nas vésperas da Batalha de Almoster no decurso das Guerras Liberais. O proprietário acompanhou D. Miguel no decurso das campanhas militares e durante alguns anos foi para o exilo.
Este espaço museológico é constituído por diferentes núcleos temáticos dedicados à Villa Romana, Salinas de Rio Maior, espólio azulejar do concelho, paleontologia, rochas e minerais explorados pelo homem neste território, terminando com espólio que traça a evolução da ocupação humana no território hoje ocupado pelo concelho de Rio Maior até aos nossos dias.
INFORMAÇÕES
Rua Serpa Pinto nº 115
2040-266 Rio Maior
+351 243 999 320
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segunda-feira a sexta-feira
10.00-13.00 / 14.00-18.00h
Fim-de-semana:
Visitas de grupos sob marcação prévia
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ECO MUSEU SALINAS DE RIO MAIOR
As Salinas de Rio Maior são as últimas salinas de interior sobreviventes no território nacional e, ao longo da sua milenar existência, nunca deixaram de laborar neste vale encaixado entre a serra da Marinha e a serra dos Candeeiros, formando um dos pontos de entrada no Parque Natural de Serras de Aire e Candeeiros, funcionando como principal fonte da água subterrânea que alimenta a fonte salina. A grande densidade de ocupação humana neste vale permite recuar o aproveitamento do sal, que cristalizava em redor das exsurgências naturais, ao período do Paleolítico Superior. Os vestígios materiais permitem verificar que esta área continuou a ser procurada para a obtenção do “ouro branco” de forma ininterrupta até aos nossos dias. Os romanos terão iniciado a exploração nos modelos que ainda hoje subsistem. Os antigos armazéns de Sal em madeira e as suas peculiares fechaduras e respetiva chave de madeira ainda sobrevivem, agora com outras funções, mantendo a sua alma e características iniciais. Podem-se observar os talhos onde a água evapora, as baratas ou caminhos para calcorrear a marinha, as regueiras por onde a água salgada chega ao seu destino, os esgoteiros onde se mantém uma reserva de água e o poço de onde sai este precioso líquido, responsável por um sal de excelência.
Espaço museológico vivo onde se alia a longa história do local à vivência do seu dia-a-dia, assente no processo de safra do sal e das vivências das gentes que ali trabalham. Os processos produtivos pouco evoluíram, mantendo ainda um forte cariz artesanal e de conhecimento empírico.
INFORMAÇÕES
Estrada Marinhas do Sal
2040-133 Rio Maior
+351 243 991 121
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Permite visita autónoma a qualquer hora
Funcionamento do Posto de Turismo das Salinas
segunda-feira a Domingo
09.30–13.00 / 14.00–17.30